quinta-feira, 7 de abril de 2022

Teatro do Absurdo 2

 


Teatro do Absurdo 2

A Invasão Cibernética em MartiNÓpolis

 Bruna e Bárbara. travam uma cena de ciúmes movidas pela mesma paixão por Federico Baudelaire

 

Bruna - viu o que você fez?

Bárbara - fiz o quê?

Bruna - não se faça de sonsa, você olhou pra ele!

Bárbara - e agora até  olhar é proibido?

Bruna - não. não é, mas ele é meu!

Bárbara - tem escritura da sua propriedade ?

Bruna - não é necessário, porque ele também sabe!

Bárbara - ele quem?

Bruna - não se faça de besta que você viu muito bem pra quem você olhou!

Bárbara - até então acho que olhar é um ato de liberdade. eu olho para tudo!

Bruna - mas para ele não pode

Bárbara - só porque você quer

Bruna - quero mesmo, quero e posso!

Bárbara - vai ficar querendo. porque jamais vai poder me impedir de olhar para onde eu quiser

Bruna - se o disco voador passar aqui novamente e você olhar para ele, juro que te mato.

Bábara - vai ficar jurando, os tempos de Calabar já se foram querida!

Bruna - Cala a boca Bárbara!

Bárbara - ele sabe dos caminhos dessa minha terra. nos meus braços se escondeu!

Bruna - pode debochar, depois não vá dizer que não avisei

Bárbara - nas bandeiras seus lençóis, nas trincheiras tantos ais, no meu corpo tanto cais!

Bruna - suas tempestades não me interessam, e o seu olhar, sou eu quem digo para onde deve se dirigir.

 Bárbara - vem meu menino vadio, vem sem mentir pra você

Bruna - Canta, canta, pode cantar porque depois vai chorar na cama

Bárbara - vem... vem... vem... e me leva no seu disco voador seja para marte, ou seja lá para onde for.

Bruna - sonha. sonha que ele vai te levar,  porque daqui você não sai, vai ficar aqui comendo vento, porque quem vai com ele sou eu...


 

Fulinaíma MultiProjetos

www.centrodeartefulinaima.blogspot.com 

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