Teatro do
Absurdo 2
A Invasão Cibernética em MartiNÓpolis
Bruna - viu o
que você fez?
Bárbara - fiz o
quê?
Bruna - não se
faça de sonsa, você olhou pra ele!
Bárbara - e
agora até olhar é proibido?
Bruna - não.
não é, mas ele é meu!
Bárbara - tem
escritura da sua propriedade ?
Bruna - não é
necessário, porque ele também sabe!
Bárbara - ele
quem?
Bruna - não se
faça de besta que você viu muito bem pra quem você olhou!
Bárbara - até
então acho que olhar é um ato de liberdade. eu olho para tudo!
Bruna - mas
para ele não pode
Bárbara - só
porque você quer
Bruna - quero
mesmo, quero e posso!
Bárbara - vai
ficar querendo. porque jamais vai poder me impedir de olhar para onde eu quiser
Bruna - se o
disco voador passar aqui novamente e você olhar para ele, juro que te mato.
Bábara - vai
ficar jurando, os tempos de Calabar já se foram querida!
Bruna - Cala a
boca Bárbara!
Bárbara - ele
sabe dos caminhos dessa minha terra. nos meus braços se escondeu!
Bruna - pode
debochar, depois não vá dizer que não avisei
Bárbara - nas
bandeiras seus lençóis, nas trincheiras tantos ais, no meu corpo tanto cais!
Bruna - suas
tempestades não me interessam, e o seu olhar, sou eu quem digo para onde deve se
dirigir.
Bruna - Canta,
canta, pode cantar porque depois vai chorar na cama
Bárbara - vem...
vem... vem... e me leva no seu disco voador seja para marte, ou seja lá para
onde for.
Bruna - sonha.
sonha que ele vai te levar, porque daqui
você não sai, vai ficar aqui comendo vento, porque quem vai com ele sou eu...
Fulinaíma MultiProjetos
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