quarta-feira, 27 de agosto de 2025

TransPoÉticas

no início da pesquisa chegamos a ter quase certeza que o personagem era Gina Rueles e o autor Fernando Leite, porque quando o Boi Pintadinho entrou no mercado municipal começou o alvoroço com Ferrugem enfrentando os feirantes com um pedaço de pau que arrancou de uma barraca e o Boi saiu louca disparada pela beira-valão e só foi parar em frente a antiga câmara de vereadores na esquinada Av. Alberto Torres Amauri Joviano entrou no bar mais próximo pediu água como não tinha bebeu água-ardente mesmo. depois de serenado os ânimo fomos parar na livraria noblesse, o saudoso Adilson Rangel, nos alojou no recinto com Boi e tudo, e foi uma tarde de muita cerveja queijos e vinhos. na correria do Boi - Gina foi atropelada por uma carroça de burro. depois de medicada no pronto-socorro mais próximo foi nos encontrar na noblesse – onde padre Fernando Rifan não cansava de urrar do outro lado da rua: “cambada de comunistas!”

quando o prazo determinado para entrega do trabalho estava terminando e não tínhamos uma definição plena nem do autor nem do personagem a saída foi enveredarmos pela ficção o que não deixou satisfeitos os componentes da banca examinadora:  Orávio de Campos Soares, Hélio de Fretas Coelho e Raquel Fernandes. como nos vestígios que pudemos que pudemos averiguar que o personagem poderia ser um grande corrupto que teria feito  carreira fazendo falsas promessas para o povo do mercado acabamos convencendo os mestres que Brasília é muito distante e que o personagem tinha fugido para lá daí nossos argumentos foram aceitos e o mercado municipal se transformou em nossa ficção no planalto central onde Godot possivelmente  teria se instalado na câmara dos deputados como um aspone qualquer desses tantos que existem por lá 

 

chegamos a ter quase certeza

que o personagem era Amauri Joviano e o autor Adriano Moura mas toda vez que no   Boi Pintadinho o bailarino entornava mis um copo de cachaça com medo dos feirantes que partiram para cima do Boi por represália a sua dança sensualíssima e provocante causando ofuror na feira municipal dos campos ex-dos Goytacazes e assim nossa busca continuava sem ter fim e como tínhamos que concluir o trabalho com prazo determinado Evaristo Penha foi o que mais se aproximou do alvo que a nossa seta almejava alcançar 

Artur Gomes Fulinaima

www.personasarturianas.blogspot.com

depois da nossa passagem pelo mercado municipal fiquem pensando quem poderia ser o autor do personagem principal ou mesmo o personagem do autor que não entrou em cena era uma comédia quase del´Art uma pesquisa nos porões da cidade onde todos eles habitavam o curral das éguas mas não devia ter toques de ficção teríamos que descobrir o autor e o personagem na vida real não foi fácil, todos se esquivavam das perguntas quando encontrávamos algum para EntreVistas assim mesmo fomos traçando os perfis de todos como se fossem eles mesmos as personalidades que encontramos

         Federico Baudelaire

www.personasarturianas.blogspot.com 

ainda ontem acordei pensando nos 6 autores em busca do personagem que estudamos para interpretar lá pelos idos dos anos 2000 no Cefet em Campos tudo é obscuro tateava no escuro as passadas dele no mercado municipal mas era difícil encontrá-lo montamos assim mesmo como se Godot fosse o personagem que procurávamos e como ele não vinha não esperamos criamos a encenação mesmo avessa ao propósito inicial que era encontrar um personagem que fosse uma persona com características da cidade o mais próximo que encontramos foi um caixeiro viajante de nome Evaristo Penha, e assim ficou como se fosse

                           Rúbia Querubim

www.personasarturianas.blogspot.com

          Fulinaímicamente 

                   TransPoÉticas

 

porque hoje é quarta e nem quis

saber de carnaval aqui nessa batalha

sem confete lança perfume serpentina

vendo os olhos da menina aflitos

por socorro no outro lado da esquina


           Coletânea Poetas Vivos 

– alô poetas e poetas .Envie de 5 a 10 poemas de sua autoria pelo e-mail fulinaima@gmail.com uma foto e minibio aos cuidados da equipe de seleção da Fulinaíma MultiProjetos e venha conosco nessa viagem bordelírica fulinaimicamente TransPoÉtica.

 

 do som dessa palavra

nasce uma outra palavra

fulinaimicamente

no improviso do repente

nasce uma outra palavra

fulinaimicamente 

 

 Abraços e beijos

 

                             Artur Gomes

www.fulinaimagens.blogspot.com

 língua nova

para Luis Turiba e Marisa Vieira

 

a nova língua

língua nova

escorre por céus de boca

saliva nativa

e ninguém com(prova)

 

minha pele roça tua pele

flor de manga me sangra

folhas mortas pelo chão

 

pedra que ronca

mal secreto

meu poema linha curva

nunca reto

 

me desculpe fernando pessoa

   sou argamassa do concreto

 

me segura criatura

que vou ter um troço

quando li wally salomão

juro que também posso

 

           Artur Fulinaima

SubVersão Poética 

www.arturkabrunco.blogspot.com

Hoje estava lendo Magma o belo livro de poemas de Olga Savary e me lembrei de um poema que escrevi ainda menina quando morava em Guarapari.

 

Mar

 

de onde vens

e para onde vais

se as ondas

não param de ir

e vir

muitas vezes me trazem

coisas misteriosas

conchas que não sei

o que tem dentro

noutras apenas joga sal

em minhas coxas

e lambe entre minhas pernas

o que ainda não decifro

não sei o que Clarice

iria pensar se lesse isso

mas Jaguar  tenho certeza

vai s sentir o macho

que Olga costuma dar nome ao  Mar

 

Rúbia Querubim

www.suorecio.blogspot.com

antigamente escrevia com lápis depois caneta logo depois máquina de datilografia aí veio o ginásio indústria e comecei a escrever na linotipo na oficina de tipografia meus primeiros poemas foram publicados tipograficamente impressos na própria oficina onde aprendi a ser linotipista coisa que essa nova geração já perdeu de vista

Artur Gomes Fulinaíma

www.personasarturianas.blogspot.com

27 de agosto
com muito gosto
fazer setenta e sete
outra coisa me disse
fulinaíma
pra definir o que faço
o traço a cada compasso
pensado sentido vivido
estando inteiro
não par/ti/do
a língua ainda
entre/dentes
a faca
ainda mais afiada
a carNAvalha in/decente
escre/v(l)er
é tudo o que posso
pra desafinar os contentes
desempatar de/repente
o jogo dos reles bandidos
é tudo o que tenho feito
por mais que tenha sofrido
nas unhas dos dedos
nos nervos
na carnadura dos ossos

Artur Gomes

Hoje Balbúrdia PoÉtica especial
no Carioca Bar - Rua Francisca Carvalho de Azevedo, 17
Parque São Caetano - Campos dos Goytacazes-RJ
Espero vocês lá, a partir das 18h

leia mais no blog
Artur Fulinaimagens
https://fulinaimargens.blogspot.com/


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